... Com tanta excentricidade, ela ainda falou sobre o medo de que seus fãs pudessem se assustar com o novo material: “Sabia que era um pouco arriscado, mas tinha que tentar. Foi um impulso e geralmente gosto de seguir meus instintos. Não acho que deva repetir as mesmas fórmulas, isso me deixaria entediada. Perguntada sobre a variedade de estilos do disco, ela falou: “Acho que me conecto a todo os estilos presentes no disco em momentos diferentes. Acho que estou finalmente começando a me relacionar e assimilar o Hip-hop e suas influências, então estou tentando incorporá-las em minha música, o que é algo completamente novo para mim. Acabei de fazer uma música nova com Lil Wayne Timbaland e é como um novo universo se abrindo para mim. Estou ganhando novos recursos.”
Perguntada sobre o medo de perder sua autenticidade gravando hip hop, ela disse: “Nunca serei uma intérprete de hip hop. Quero dizer, eu sou da Colômbia! Mas acredito que música hoje em dia tenha a ver com ligar elementos que pertencem a universos diferentes, sejam eles opostos ou não.”

Shakira ainda falou sobre seus vocais para o novo disco e sobre os diferentes timbres que sua voz alcança: “Uma coisa que percebi ao longo desses anos é que sua voz muda com o tempo. Acho que minha voz está mais arredondada, mais extensa. Neste disco, particularmente, não tive nenhum problema em precisar encontrar um modo de interpretar nenhuma faixa em especial. Uma coisa que me ajudou muito desta vez foi não cantar na cabine de gravação, e sim na sala de controle do estúdio. Não gosto de ficar na cabine com os fones de ouvido. Tem que pagar para isso! (risos). Você fica muito isolada e perde muito tempo. Odeio aqueles fones de ouvido. Gosto de ser cercada pela música de uma forma mais física, então se a música vem apenas pelos meus ouvidos é como se meu corpo não entendesse direito, então gosto de ficar na sala de controle com o engenheiro de som e as caixas de som”